[Como foi?] minha dissertação de Mestrado em Antropologia Social




Na quarta-feira, 27 de março de 2019, apresentei para uma banca de avaliação composta pelas Professoras doutoras Juliana Michaello Macedo Dias, do departamento de Arquitetura e Design da UFAL e Fernanda Rechenberg e Rachel Rocha de Almeida Barros, ambas do departamento de Antropologia do ICS da UFAL, minha dissertação de Mestrado em Antropologia Social, intitulada "Entre o Barro e a Mão: técnicas e processos criativos no artesanato de barro em Capela (AL)."

Fui Aprovado, claro! 😊😝
Detalhe: este foi o meu segundo mestrado.

Voltar a fazer mestrado, depois do doutorado é uma deliciosa loucura. Não há mais aquela pressão... É fazer o que se quer sem medo. Sem receios. Todos deveriam experimentar...

Fazer novamente um mestrado foi um projeto de capacitação. Desde o início da minha formação que venho atuando na antropologia, indiretamente. Durante minha formação, terminei centrando na Sociologia. um Sociologia "antropologicamente estruturada" como dizia Florestan Fernandes. mas, ainda assim, uma sociologia. Eu busquei "começar" um projeto de autoqualificação voltado para a Antropologia. Voltar para a sala de aula, desta vez, como aluno e encarar um processo de formação com um pouco mais de experiência.

Devo agradecer, ao meu orientador do doutorado, prof.  Jorge Ventura, que me convidou apra um projeto interdisciplinar sobre artesanato de barro no Alto do Moura, em Caruaru (PE) que me despertou o interesse pela etnografia. E que, indiretamente, me fez chegar até o artesanato de Capela (AL). 

Sobre a pesquisa:

"Objetivou o registro, mapeamento e análise dos modos de fazer das peças de barro oriundas da Oficina do Mestre João das Alagoas na cidade de Capela (AL). Foram considerados  no  levantamento:  os  espaços  de  trabalho,  os  instrumentos  utilizados,  as técnicas de extração, modelagem, guarda e queima das peças, e os processos criativos oriundos  das  técnicas  empregadas.  Apoiando-se  teoricamente  nos  conceitos  de “habilidade artesanal”  e “mão inteligente”  de Richard Sennet, de “imitação prestigiosa” de Marcel Mauss, de cultura enquanto invenção  metamórfica e autoreplicante de Roy Wagner e no debate proposto por Tim Ingold que considera a  materialidade dos objetos na relação entre mão e ferramenta. Estruturou-se metodologicamente na observação, em diários de campo, em entrevistas e, em especial,  na fotetnografia. Problematizou-se:  as  técnicas  utilizadas  e  a relação  entre artesão e matéria de trabalho  –  o barro.  Finaliza enfatizando como as maneiras de fazer são  vitais  para  compreender  as  dinâmicas  de  produção,  transmissão,  representação  e comercialização  que  o artesanato de  barro  figurativo, com  status  de arte,  assume na região e na cultura da cidade e do Estado."

Palavras-chave: Modos de fazer; Fotoetnografia; Habilidade Artesanal; Mestre  João das
Alagoas; Capela-AL.


Então, parabéns pra mim. Thanks for Everything! and, Make it work!

Alguns fotos do dia:











Agradeço as fotos realizadas pela prof.ª Marina Félix e a presença do público (que não apareceu nas fotos) e os que vieram me cumprimentar após a apresentação.

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