[Poesia] Em casa? Ainda não...
Em casa? Ainda não...
Em casa?
Não, ainda não...
Sim, estou resguardado entre estas paredes de terra e cal, e não sob o frio das estrelas ou a mercer das intempéries de nossa grande mãe.
Minha casa é distante... Etérea. Isolada. Escura e calma.
Minha casa? É do tempo que advém... aquele que cerra os desventurados.
É no descanso a que todos fogem e tem medo.
É, estive afastado de minha casa desde do dia que nasci... Mas voltarei algum dia, espero que em breve.
Só não poderei avisá-los, com alento, de que lá cheguei....
Quando eu estiver em minha casa, vocês me darão flores, passos calmos, rostos tristes e uma visão turva...
Mas, de certo, saberão que descansei...
Livre, finamente, deste eterno caminhar...
Pois em casa cheguei.
Foto: Amaro Braga. Minha janela à noite. 15/01/19. 23h
Em casa?
Não, ainda não...
Sim, estou resguardado entre estas paredes de terra e cal, e não sob o frio das estrelas ou a mercer das intempéries de nossa grande mãe.
Minha casa é distante... Etérea. Isolada. Escura e calma.
Minha casa? É do tempo que advém... aquele que cerra os desventurados.
É no descanso a que todos fogem e tem medo.
É, estive afastado de minha casa desde do dia que nasci... Mas voltarei algum dia, espero que em breve.
Só não poderei avisá-los, com alento, de que lá cheguei....
Quando eu estiver em minha casa, vocês me darão flores, passos calmos, rostos tristes e uma visão turva...
Mas, de certo, saberão que descansei...
Livre, finamente, deste eterno caminhar...
Pois em casa cheguei.
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