[Banca de Mestrado] O Imaginário dos Samurais no Mangá Vagabond
Na manhã de 29 de maio de 2020, participei como avaliador do trabalho de conclusão da Banca de Mestrado em História de Lucas Motta.
A apresentação foi on-line, no sistema de apresentação federal, pelo perfil da Universidade Federal de Pelotas - UFPel.
Este portal deveria ficar como um bom exemplo para as outras IES. Ele permite que pessoas de fora possam acompanhar a participação e o sistema de exibição é bem inclusivo e de boa usabilidade, ao contrário do Google Meets e outros sistemas que já experimentei.
Image 1: (print screem) Reunião de deliberação. Imagem 2: Foto retirada do facebook de Poiema - Polo Interdisciplinar de Estudos do Medievo e da Antiguidade
A seguir, compartilho alguns dados sobre o conteúdo do trabalho para os interessados no tema.
Avaliação de Banca de
Dissertação
Dados Gerais
Pesquisador: LUCAS MARQUES VILHENA MOTTA
Título: “A Espada é o Centro da Vida”: Imaginário dos Samurais no Mangá
Vagabond (1998-)
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO, Programa de Pós-Graduação em História, UNIVERSIDADE
FEDERAL DE PELOTAS. Orientador: Prof. Dr. Aristeu Elisandro Machado Lopes. Maio
de 2020. 153p.
RESUMO
Os samurais foram uma casta guerreira que se estabeleceu no Japão
durante seu período medieval. Apesar da classe ter sido extinta durante a Era
Meiji, que pavimentou o caminho à construção do Japão moderno, ela sobrevive em
nossa imaginação e na cultura popular há mais de um século e meio. Em diversas produções
midiáticas, feitas inclusive no Ocidente, os samurais marcam sua presença no
imaginário de maneira semelhante aos cavaleiros medievais europeus ou os cowboys estadunidenses. Dentre estes guerreiros, alguns indivíduos
se destacam e Miyamoto Musashi é, provavelmente, o mais conhecido de todos. A
fama de nunca ter sido derrotado e seu livro (O Livro dos Cinco Anéis) – que
apresenta sua filosofia enquanto guerreiro, popularizada pelo nome de Bushidô –
consolidaram Musashi como um “samurai ideal”. Sua trajetória foi inspiração
para o romance Musashi de Eiji Yoshikawa, publicado na década de 1940 e
posteriormente se tornou uma das obras literárias japonesas mais reconhecidas
ao redor do mundo. O romance além de apresentar uma dramatização da vida de
Musashi, também apresenta o cotidiano dos samurais durante a grande paz do
período Tokugawa, assim como as contradições presentes na vida destes guerreiros. Na década
de 1990, o mangá Vagabond iniciava sua serialização, abordando as aventuras de
Musashi, adaptando o romance para uma nova geração de consumidores. O mangá
apresenta alterações em relação ao seu material “original”; dentre estas
mudanças, estão a forma como os samurais são representados. Esta dissertação
tem por objetivo analisar as
representações dos samurais em Vagabond e verificar, à luz das teorias de
autores como Silva (2012), Ruiz (2003) e Barros (2007), que tipo de imaginário
pode ser criado a partir do mangá.
Palavras iniciais
Bom dia a todos e a todas. É um prazer enorme retornar a este espaço e acompanhar
a trajetória do Lucas Motta, não apenas como historiador, mas como um colega
quadrinhólogo. Agradeço ao professor Aristeu Lopes pelo convite e cumprimento
os colegas avaliadores Profª Daniele Gallindo e Eduardo Marques, assim como o
público que nos acompanha on-line.
Comentários:
Lucas começa sua dissertação já introduzindo o cotidiano curioso do
personagem central de sua dissertação: Miyamoto Musashi.
Todo o enredo gira em torno de processo de adaptação intersemiótica
entre produtos, materialmente distintos: o romance de Musashi, a Lenda dos
Cinco Anéis (1935) de Eiji Yoshikawa e o mangá Vagabond (1998) de Takehiko
Inoue. E neste caminho entre dois produtos midiáticos diferentes e distantes
historicamente, a grande questão: é possível aprender história por vias destas
adaptações?
Seu estudo retoma questões que ocuparam sua trajetória inicial de
pesquisador. Investiu no seu TCC em História, na URGS, focado na história dos
Samurais: “Ascenção e Consolidação
da Classe Samurai: Uma Análise Militar da Guerra Genpei (1180-1185)”.
Seu texto tem um quê de autoetnografia. Descreve sua trajetória
acadêmica e seus interesses pelo campo e pelo objeto. Nos faz um convite para
seguir sua história de vida e o imbricamento com a história de seu objeto de
pesquisa. O personagem dos mangás passar a ser um reflexo de sua própria vida
para entender os meandros do destino e as vicissitudes da vida. Neste ponto, o
mangá não lhe ensinava a história social. Ensinava-lhe uma história de vida.
“As aventuras de Musashi iniciaram iguais a minha: ambos saímos de casa
aos 17 anos em busca de um sonho que não se concretizou e temos que viver com o
peso de nossas escolhas e seguir em frente. Ver Musashi errando, refletindo, acertando,
tendo suas crises e, por fim, superando todos os obstáculos, me fazia feliz.
Lia e relia incontáveis vezes os mesmos volumes, alguns deles até memorizei as
falas e as coreografias de luta.” (p.10)
Como nos lembra Lucas, Vagabond, por vias de suas qualidades, estética
e narrativa, despertou a interesse de inúmeras outras pesquisas.
Em todos os casos, houve sempre uma preocupação, mais ou menos, de
desenvolver um diálogo entre os mangás e a historiografia e, por conseguinte,
suas implicações no ensino de história. Ou no mínimo na percepção histórica do
tempo sobre uma nação e um povo.
Neste processo de organização teórico-metodológica de sua pesquisa,
Lucas elege a questão do Imaginário nas obras de Juremir Silva (2012), Castor Ruiz
(2003) e José D’Assunção Barros (2007).
Então temos dimensões de debate e apresentação: o imaginário, o mangá
como fonte histórica e uma problematização sobre os discursos criados e
percebidos acerca dos Samurais.
Em outros termos, a construção histórica do imaginário sobre os
Samurais tomando como base de análise o mangá Vagabond e no romance Musashi. E
até que ponto este imaginário coincide e se distancia com a historiografia
vigente.
Formalmente descreve seu objetivo como de “compreender de que forma o
autor
do mangá Vagabond representa os samurais em sua obra”. (p.15), e para
responder esta questão realiza uma discussão historiográfica acerca dos
samurais e estabelece uma comparação entre o Romance e o Mangá no que tange à
representação dos Samurais em ambas as obras.
Lucas começa, como todo trabalho deveria começar: analisando a trajetória
do autor de mangá Takehiko Inoue.
Neste momento já temos dois aspectos importantes: o sucesso comercial
das obras de um autor é um ponto importante para compreender o sucesso ou não
de obras posteriores. Como mídia de circulação comercial, as HQs sofrem os
efeitos da audiência crescente ou da falta dela e isso independe da qualidade
da obra em si. É uma dimensão do contexto de qualquer obra. Segundo: a
trajetória de Takehiko mostra como uma HQ pode ocasionar impacto social e
mudança (Por exemplo, como bem lembra Lucas, este autor recebeu um prêmio da
Associação de Basquetebol do Japão por ajudar a popularizar o esporte com o
mangá Slam Dunk, sucesso de vendas).
O primeiro capítulo começa resgatando os principais debates que definem
o que o mangá e seus aspectos gerais, por vias de autores consagrados como Osamu
TEZUKA (1997), Paul GRAVETT, (2006), Sonia
LUYTEN (1991), Frederik SCHODT (1997), integrando-os com estudos mais gerais
sobre os quadrinhos como o clássico de Will EISNER (2005).
Neste processo, retoma as bases de linguagem artística que deram origem
ao mangá moderno como o conhecemos, do Choju Giga, Ukyio-e, Emakis e do teatro
de papel (Kami-shibai)
Como também o papel dos pioneiros na produção do desenho de humor ou da
narrativa gráfica, como enfatiza, como da influência da Japan Punch e do impacto de Rakuten Kitazawa no processo de produção e de
como, durante sua trajetória, o material foi incorporando diversas temáticas, voltando-se para a
produção para adultos e sendo exportadas para diversos locais, inclusive o
Brasil.
Citando como sua parceria com a televisão, durante a década de 50 do
século passado, influenciou seu “Boom” mercadológico até o advento da internet
que ocasionou um segundo fluxo de divulgação com os fansubs (sites feitos por
fãs de tradução e disponibilização das revistas).
Segundo ponto que Lucas discute: o Mangá como fonte histórica. Parte da
definição de mídia com base em Claus Cluver (2008), na forma de produção e recepção
de signos. E aqui, Lucas estabelece uma distância entre
os Mangás e as HQs ocidentais, devido as “questões culturais” que interferem
nas questões midiáticas.
Enfatiza que os mangás exercem uma pedagogia cultural, conforme
definição de Douglas Kellner (2001), na forma de “um espetáculo para seduzir o
público e levá-lo a identificar-se com certas opiniões, atitudes, sentimentos e
disposições” (KELLNER, 2011, p.11 apud LUCAS, 2020, p.25).
O que encontra respaldo no trabalho de Kinko Ito (2005, p.473 apud
LUCAS, 2020, p. 25), ao dizer: “[o] Manga afeta o comportamento e as tendências
sociais, criando booms em esportes e hobbies no Japão.” E mais adiante finaliza
com Nissim Otmazgin (2016, p.13): “pois consegue criar “laços” de identificação
e emocionais” (apud LUCAS, 2020, p. 29).
Com esta breve varredura, Lucas se questiona se esta dimensão de
influência é parâmetro para compreender o mangá também como fonte histórica, ao
enfatizar:
“Entendemos o mangá como um fenômeno de vendas, circulação e de certa forma uma representação da cultura nipônica; podemos utilizar
esta mídia como fonte de pesquisa histórica? Para iniciar esta resposta, temos de
levar em consideração que os quadrinhos/mangás tem um potencial enorme para influenciar/moldar o imaginário de
determinados períodos históricos através de suas narrativas.” (MOTTA, 2020, p.26).
“Moldar” aqui é uma palavra muito forte. Usa-la é propor que a
informação midiática é uma mensagem que entra no expectador e o manipula sem que
este tenha algum nível de controle ou gerência sobre a informação, tal qual uma
bala disparada sobre seu alvo. Inclusive, é que propõe uma velha teria da
comunicação chamada, obviamente, “teoria da bala mágica".
Particularmente, acho o termo pesado e de difícil sustentação sem que se apresente muitos estudos de recepção ou surveys históricos para mostrar que houve manipulação e mudança devido a leitura destes materiais. Teoricamente ´´e preciso distanciar estes dois termos: “Influenciar” e “moldar”, por que eles não são sinônimos e tem implicações distintas na pesquisa.
Particularmente, acho o termo pesado e de difícil sustentação sem que se apresente muitos estudos de recepção ou surveys históricos para mostrar que houve manipulação e mudança devido a leitura destes materiais. Teoricamente ´´e preciso distanciar estes dois termos: “Influenciar” e “moldar”, por que eles não são sinônimos e tem implicações distintas na pesquisa.
Ao resgatar Roman Rosenbaum (2013), enfatiza o “potencial
de exibir a história” e depois com Tessa Morris-Suzuki (2005) de influência e, em
suas próprias palavras, “contribuem para a formação de uma “memória” sobre determinado
período histórico, fato ou conflito.” (MOTTA, 2020, p.27).
Neste momento, caberia uma inserção dos estudos
de Robert Rosenstone,
em “A História nos Fimes, os Filmes na História”. Um conceito importante aqui,
é que ele defende a ideia de que os Filmes históricos dizem mais sobre a época
em que foi produzido, do que a época que representa entre suas películas.
A partir deste ponto, Lucas estabelece um diálogo profícuo que mostra
os quadrinhos como um veículo pelo qual saberes, incluindo o acadêmico, se
tornem mais fluidos e atinjam estratos mais amplos da sociedade: “A linguagem
dos quadrinhos possibilita que as informações sejam
decodificadas pelos consumidores de forma rápida” concluindo que é “A
intencionalidade que permeia a narrativa é o principal fator para utilização
dos mangás/quadrinhos como fonte histórica”. (MOTTA, 2020, p.28).
Apresenta a noção de Imaginário como não absoluta, permeada por uma
diversidade entendimentos que se relacionam ao mundo dos sentidos com múltiplos
entendimentos. Mas finaliza apresentando uma noção apoiada em José Barros:
“como um sistema ou universo complexo e interativo que abrange a produção e circulação
de imagens visuais, mentais e verbais, incorporando sistemas simbólicos
diversificados e atuando na construção de representações diversas” (BARROS,
2007, p. 27). De forma que o imaginário passa a ser visto como um “repositório”
de imagens culturais e, por isso, um instrumento de construção de “realidades”
ou visões de mundo. No conjunto destas perspectivas, entre outras citadas, a mídia
de entretenimento é vista como um dispositivo pelo qual as estruturas dos
imaginários de estabilizam e são processadas ao público.
Em aspectos gerais, o imaginário sobre o Guerreiro japonês nominado de
“Samurai” se construiu em torno de alguns elementos: uma pessoa que possui um código
moral (Bushido) e uma estética visual cujo elemento obrigatório é a presença da
Katana, sua espada. Seu objetivo é responder a questão: O que é um samurai? Que
essencialmente implica em seguir um código moral que implica, por sua vez, em um
sistema de servidão.
Personagens que se desenvolveram em torno das disputas e conflitos
políticos em torno dos limites e das fronteiras territoriais que distribuíam o
poder nas regiões e as disputas nos Xogunatos durante o período medieval
japonês.
A aparência do samurai e suas representações na arte passam a ser um
espaço de debate sobre tecnologias militares, elementos de desigualdade social,
e religiosidade popular que se estabeleceram nos Gunkimonos, um gênero
literário de romances sobre estes personagens que terminam por materializar
sistemas de conduta moralizantes ara cada estrato social do período. O que vai
influenciar o imaginário sobre o Bushido, o código não escrito que orientava a
prática dos samurais e que termina por se atribuir “ao ideal do samurai como o pilar da moral para as demais castas” (MOTTA, 2020, p.67) e que
resultarão em uma “filosofia samurai”. E que virá a se transformar numa forma
de propaganda e tradição inventada, à lá Eric Hobsbawm, na construção de um
modelo político inovador no Japão, nas eras posteriores. É o que faz o Samurai
reaparecer como Kamikaze e compartilharem o mesmo Ethos.
Lucas elege três aspectos que concentram a exposição de dados sobre a construção
deste imaginário sobre o Samurai: Os textos narrativos sobre o chamado “o
incidente de Ako”, os livros escritos pelos guerreiros deste período (entre
eles o de Miyamoto Musashi ) e algumas obras de arte que os representam, tanto no
Ukiyo-e, no cinema moderno até o desenho animado japonês.
Quando apresenta Seijuro, refere-se a uma desconstrução da honradez
pelo uso do prostíbulo:
“Grupo de samurais como honrados e bons guerreiros, logo ela é
desconstruída. Em pouco tempo o interesse pela espada é substituído por interesses
alcoólicos e desejos luxuriosos pelas meretrizes” (MOTTA, 2020, p.96).
A questão é que a honradez não é desconstruída pelo uso do prostíbulo,
enquanto atividade sexual, mas por frequentar locais de baixo status
social. A sexualidade e o uso de
trabalhadores do sexo sempre foram uma atividade integrada à sociedade. As
gueixas e cortesãs sempre fizeram parte deste mundo de honra, também como
atividade honrosa. Tanto que gueixas de luxo eram sustentadas por patronos
fixos. Ou mulheres mais desejadas eram símbolo de status... muito da fama do
Ukiyo-e, deve-se às gueixas de Kyoto que encomendavam os desenhos de suas cenas
mais ousadas e investidas mais eróticas para seus clientes mais ricos e fixos,
como um presente pelos bons pagamentos. Estas ilustrações eróticas (Hosoban). O
impróprio não era o uso do prostíbulo e de suas funcionárias, mas de
determinados prostíbulos não adequados à classe social. Talvez aqui caiba aquela
reflexão de que as críticas se referiam muito mais à época em que foram
produzidas que ao tempo ao qual se referem-se, conforme esclarece Robert Rosenstone.
No último capítulo, começa a discutir como cada produto deste cenário
da Cultura Pop, consolidou a construção de um arquétipo específico, não apenas
o arquétipo de guerreiro, mas o de samurai. De forma que a figura arquetípica é
uma construção de mediação entre o imaginário e a representação.
Nas sessões seguintes começa um extenso processo de descrição resumida
dos fatos e acontecimentos da história, ora apresentando sua trajetória nos
mangás, ora os momentos que se distancia ou se distingue na literatura. Estas
situações de distanciamento ora se apresentam como enredos e diálogos, ora como
imagens que se apresentam como um contraponto.
Lucas finaliza este capítulo, apresentando outras situações nos quais
os mangás reproduziram questões e ideias sobre samurais e o período Edo que não
tiveram sucesso comercial ou que possuíam um discurso político mais agressivo
sobre a temática.
Contrapontos:
Na análise de produtos midiáticos e artísticos, assim como ocorre na literatura,
não há possiblidade de identificar a intenção do autor. É o uso que eu faço da
fonte que é importante. Para saber da intenção, a única forma possível seria conversando
com o autor. O que importa nestes tipos de análise é o que aquilo representa e
faz representar para quem avalia. É a velha máxima que quando uma obra sai das
mãos do autor, ela se torna do leitor e do campo.
A questão visual do Samurai, por vias do traço desenhado dos quadrinhos
não acontece. De certa forma, isso não é um problema. O Imaginário ao qual Lucas
se refere não é imagem, material, desenhada; mas, a imagem mental, a construção
de um arquétipo imagético que se cria em torno de elementos sígnicos que historicamente
construíram a ideia de “Samurai”.
Se ele tivesse se guiado por esta dimensão, mas semiótica, deveria
avaliar o modelo de samurai idealizado e como ele é apresentado na forma de desenho
sequencializado. E neste ponto, haveria
que identificar três aspectos: as representações do conflito e da Guerra, como
fundamental para o personagem existir, assim como, as representações e seus incluso
com a espada, como sendo fundamental para perceber a imagem do Samurai.
Ao que tudo indica, os mangás modernos ressignificam o Bushidô e atuam
como agentes de reforço e valorização deste código moral, cujo imaginário é
associado à honradez e outros valores que culturalmente passaram a ser
valorados pela cultura japonesa. Da mesma forma que ocorreu com os romances sobre
samurai.
O texto é fluido e agradável. Foi prazerosa a leitura. A revisão da
história dos samurais é elucidativo e instrutivo. Resume bem diversos aspectos,
tanto para quem conhece um pouco sobre alguns debates historiográficos sobre o
tema, quanto para o leitor iniciante nesta fase histórica peculiar desta
região.
Post a Comment