[Banca Doutorado] A Comunicação através do som em mangás brasileiros: Uma proposta de análise gráfica para onomatopeias

 


Com muito orgulho, partiicpei neste 30 de maio de 2025, da Banca de Avaliação da Tese "A Comunicação através do som em mangás brasileiros: Uma proposta de análise gráfica para onomatopeias" de Janaina Freitas Silva de Araújo.

Minha atuação foi como Co-orientador, junto com a Profa Dra. Eva Rolim Miranda (PPGD/UFPE). 

A banca foi composta ainda por 7 avaliadores: Profª. Drª. Renata Amorim Cadena (Examinadora Interna)/ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco; Prof. Dr. Guilherme Ranoya Seixas Lins (Examinador Interno)/Universidade Federal de Pernambuco; Prof. Dr. Eduardo Antônio Barbosa de Moura Souza (Examinador Externo)/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco; Profª. Drª. Simone Cavalcante de Almeida (Examinadora Externa)/ Universidade Federal de Alagoas; Prof. Dr. Rafael de Castro Andrade (Examinador Externo)/ Universidade Positivo.

O trabalho é um primor em tudo. Original e super bem feito.









Resumo:

A lacuna na investigação da onomatopeia como elemento gráfico nas histórias em quadrinhos brasileiras independentes pela ótica do Design da Informação é a oportunidade de pesquisa abordada pela autora desde o mestrado (Araújo, 2021). Com base no método de análise da imagem proposto por Greimas (2002) e Thompson (1995); assim como através das considerações acerca da morfologia visual de Frascara (2004); Frutiger (2007); Miranda (2013); Lupton & Philips (2018); e Derdyk (2020); e sobre as narrativas gráficas sequenciais Braga Jr. (2005, 2011, 2019); Vergueiro (2017); Luyten (1984, 2000, 2003); Bari (2007); Chinen (2013); Ramos (2009); Magalhães (2007) e Petrovana (2025); propomos um modelo de análise gráfica para as onomatopeias em quadrinhos brasileiros independentes. Este modelo foi testado inicialmente na obra Eruvë: o conto da dama de vidro (2015) durante o mestrado (Araújo, 2021); e em Tools Challenge (2017), obra do quadrinista Max Andrade, um dos grandes expoentes do quadrinho brasileiro independente. Como resultado, observamos como as onomatopeias podem ser classificadas em: auxiliares ou principais, a depender da apresentação das características gráficas contempladas pelo modelo proposto, a origem; o traço; a cor; a escala; e o movimento. A partir de uma abordagem fundamentada no Design, o estudo destaca a importância de observar os quadrinhos como artefatos gráficos e culturais, cujas escolhas visuais estão profundamente ligadas à experiência dos autores e às transformações das mídias contemporâneas. Ao integrar o Design aos estudos das narrativas sequenciais, a pesquisa amplia o entendimento sobre a comunicação visual nos quadrinhos e abre caminho para investigações futuras sobre a linguagem gráfica em contextos autorais e independentes.

Palavras-chave: Onomatopeias, Design da Informação, Histórias em quadrinhos, Modelo de análise gráfica.

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