[Poesia] Ato Cacto
Foto: Autorretrato mirando o céu do agreste. Caruaru, Alto do Moura, 29 de julho de 2016, às 13h20.
Trabalhando há seis horas ininterruptas sob o sol opaco de Caruaru,
encontro-me na encruzilhada entre a claridade distante e as sombras que me guardam. . .
Fujo de um e ascendo ao outro.
No meio, germino, resiliente, tal o cacto: Áspero e perigoso ao toque, mas, cuja entranhas saciam a sede.
O preço?
Corte-me. Corte-me. Corte-me.
Caruaru, Alto do Moura, 29 de julho de 2016, às 13h20.
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